domingo, 16 de agosto de 2009

Engordar

Decidi engordar. Bom, o termo talvez seja antes avolumar. A ideia é sobretudo quando estiver de frente não parecer que estou de lado...

Em todo o caso é impressionante verificar que esta afirmação produza tamanha convulsão e até certa inveja. Não há novidades aqui sobre a cruel sociedade que vivemos. Ao mesmo tempo que nos são presenteados para consumo imediato todos os excessos possíveis que inevitavelmente levam as acumulação indesejadas, os cânones de beleza apontam para uma elegância impossível para o comum dos trabalhadores quotidianos que não tenha o tempo e a disponibilidade necessaria para um afincado cuidado com o corpo.

E no entanto, não sei se por culpa da DOVE, ou de uma sensação de mudança colectiva... não esperava ver a irritação de tantos que afinal continuam envolvidos neste combate dia-a-dia com a gordura. Julguei sinceramente que colectivamente estávamos menos histéricos com a magreza e um pouco mais em paz com a nossa silhueta colectiva. Sobretudo parece-me fundamental evidenciar que o combate não deve ser travado com a gordura, mas com o objectivo de atingir um equilibrio próprio pessoal de cada um. A gordura (ou já agora a falta dela) não é um problema, é um sintoma.

E fica aqui uma declaração de interesses: Eu sempre achei que gordura pode ser formosura!

Mas... continuando, e umas bolachinhas de chocolate não se arranja?

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