terça-feira, 1 de setembro de 2009

Chez-Netemba

A luz negra contra o fundo escuro denuncia o meu singular branco. Os corpos mexem-se em euforia ao som de ritmos estranhos. Na medida da entrega da multidão à musica, as hormonas fazem o suor escorrer pelas carnes... e chega o odor. Nunca senti nada assim. Viro-me, torço-me, tento escapar... mas vem de todo o lado envolve-me, ataca-me, entra-me pelas narinas para um grau de toxicidade alucinogenica há muito não sentido...

E foi assim que eu vi Cabral, Vasco, Bartolomeu, Diogo, Pêro, Afonso e todos os outros. Compreendi finalmente o sentido da miscigenação.

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