sexta-feira, 19 de março de 2010

Neve

Passava a porta e contemplava o céu azul... mas era na memória de como ele contrastava com o branco das montanhas que eu me retinha. Vão já longos 5 anos que não volto as montanhas. Quanto tempo se pode fugir de uma paixão?



Esta foi toda a neve que este inverno reservou para mim. O grilo de ontem à noite, que como a primeira andorinha prenunciava o calor que hoje se abateu, dizia-me no seu cantar que já não será este ano que à neve irei voltar. Agora, só quando o planeta acabar de dar a volta ao Sol. E com ele, também eu terei de dar uma volta em mim para não mais deixar cair as minhas paixões.

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